Um grupo de 59 ex-colaboradores do periódico Correio Popular, em Campinas, foi dispensado em massa em janeiro de 2021, enquanto lidavam com atrasos salariais. Eles aguardam a homologação judicial do montante devido, previamente calculado e periciado, para receber suas indenizações. Esses indivíduos fazem parte de uma ação coletiva movida pelos sindicatos dos Jornalistas e dos profissionais Administrativos, na tentativa de serem incluídos em um processo centralizado que envolve outros 122 credores do jornal. Enquanto esperam por decisões e fundos disponíveis, alguns trabalhadores já foram beneficiados por sentenças recentes, especialmente aqueles em situações prioritárias, como idosos e pessoas com problemas de saúde. Devido à complexidade do processo, é vital incluir esses 59 ex-colaboradores no processo principal para garantir uma resolução adequada.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-15) de Campinas recebeu uma solicitação em janeiro para a inclusão desses 59 ex-colaboradores na execução geral, aguardando análise judicial. O advogado do Sindicato dos Jornalistas, Raphael da Silva Maia, explicou que, uma vez que o montante não foi homologado, é necessário esperar pela confirmação oficial do valor de R$ 22 milhões, antes que os pagamentos possam ser realizados. A lentidão do processo aumenta a ansiedade dos credores, como no caso de Walquiria Bertho, uma ex-colaboradora do setor Administrativo que aguarda seus direitos há quatro anos, durante seu tratamento contra o câncer.
Em meio a esses processos, a Justiça do Trabalho emitiu uma decisão em dezembro de 2024, liberando R$ 905 mil para 19 trabalhadores demitidos do Correio por motivos de saúde. Além disso, aguarda-se a execução de um prédio histórico do Correio Popular, desapropriado pela Prefeitura em R$ 9,4 milhões. A lentidão da execução levanta preocupações financeiras para os credores, resultando em angústia e incerteza sobre quando receberão seus direitos merecidos. Este é um processo complexo que exige a máxima atenção legal e judicial para garantir a justiça e equidade para todos os envolvidos. Lamentavelmente, a incerteza e a demora criam um cenário desafiador para indivíduos como Walquiria Bertho, que aguardam pacientemente por uma resolução justa e o recebimento de seus direitos trabalhistas.
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