A WeWork entrou com uma solicitação de recuperação judicial nos Estados Unidos, após prever que as empresas não usariam mais seus escritórios compartilhados. Anteriormente, a empresa era a startup mais valorizada dos EUA e pertencia ao grupo SoftBank, do Japão.
A empresa busca renegociar seus caros aluguéis para sobreviver e seus credores concordaram em converter dívidas em ações. A WeWork espera ter liquidez financeira para continuar seus negócios globalmente, exceto nos EUA e Canadá. Além disso, a empresa acumulou desvalorização de 98,5% em suas ações neste ano.
As dificuldades enfrentadas pela WeWork incluem a atividade de escritórios em casa, que levou ao cancelamento de contratos e o pagamento pesado de aluguéis no segundo trimestre deste ano. A empresa também entrou com um pedido de falência e listou ativos de US$15,06 bilhões e passivos de US$ 18,66 bilhões até 30 de junho.
Adam Neumann, fundador da WeWork, almejou um crescimento rápido e investimento, mas sua destituição e o cancelamento de uma oferta inicial afetaram a empresa. A SoftBank aumentou seu investimento e hoje a empresa busca recuperação.
Por fim, a WeWork conseguiu renegociar 590 contratos de locação, economizando US$ 12,7 bilhões, mas a pandemia ainda afetou seu desempenho, juntamente com a queda na economia. A concorrência do mercado imobiliário também impactou as atividades da empresa.
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